possa ser minorada diante do desafio,
lenitivo que cura a ferida do rancor
deixando a ternura como vento frio.
Fecho a porta do egoísmo que cega
para a necessidade e a paz enaltecida,
tirano dos desejos que ao ser sega
e solitário passa a vida embrutecida.
Deixar a porta entreaberta para o sol
da alegria que eleva em esperança,
para que todos vejam a beleza do arrebol.
É entrar e sair sem apego, como criança,
do mundo interno e externo seguindo o farol
da intuição que nos guia com segurança.
Ana Maria Pupato
3 comentários:
Pensei tratar-se de um soneto. Contei as sílabas. Não é, o que não tira nenhuma beleza do poema "Portas". É isso aí, Ana!
Beijos,
Jorge
Boa noite,Ana Maria.
Continue abrindo e fechando portas, assim o amor pode entrar e o ódio ficará do lado de fora.
Um abraço, paz e bem
Maravilhoso te ler a alma a qualquer tempo e contar com tuas orações em todos os momentos.Meu carinho e admiração.bJu
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