Foi com muita dor que me vi chegar
ao final de uma jornada de trabalho,
sair doente e sem o abraço dos que me diziam amar
sair sem conforto, sem sorriso e sem para alma agasalho.
Na hora da dor não sabemos avaliar
o bem que amealhamos durante a vivência,
nosso olhar se deixa nublar
pelo orgulho e a impaciência...
Deus em sua infinita bondade e amor
coloca o remédio em mãos inesperadas
e fala através de outro orador
que mostra o valor das atitudes honradas.
Não me arrependo de ter abraçado
a criança carente de amor,
a mãe desesperada,
o adolescente rebelde,
de ter me dedicado ao extremo das minhas forças.
E, acima de tudo,
ter incentivado o senso crítico,
formado o cidadão consciente,
amado cada um como filho
e não ter desistido de meus sonhos,
de ver um mundo melhor para todos!
Ana Maria Pupato