Amor eterno
É aquele que é feito de ontem:
no primeiro olhar trocado,
no toque da mão e dos lábios,
na paixão que consome o sono.
É aquele que é feito de hoje:
no olhar de compreensão pela dor,
no toque da mão para afagar,
na paixão que se acende no fazer amor.
É aquele que é feito de sempre:
no olhar que vê uma jornada juntos,
no toque da mão que segura para caminhar,
na paixão sempre acesa sem os corpos tocar.
É aquele que é feito de vidas que se repetem:
no olhar trancendental dos sentimentos,
na mão que recebe no etéreo depois da passagem,
na paixão sublimada em amor que liberta!
Ana Maria Pupato
2 comentários:
"Amor eterno" é lido com facilidade, do início ao fim.
Ana tem esta característica. Não complica. Mas o que impressiona é o final: "na paixão sublimada em amor que liberta!"
Carinho,
Jorge
Parabéns pela obra! Muito lindo! Abraços, Jorge.
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