Sombras da saudade
Acompanham-me pela longa noite,
arrastando seu manto negro,enregelante
do frio que se abriga como açoite
em minha alma sofrida, ausência inquietante.
Despertam-me para um pranto copioso,
incessante,atroz, hibernal...
Meus olhos desejam a luz do teu olhar amoroso,
mas vislumbram uma cena dantesca,infernal...
Sem razão teu corpo perde a vida
não me responde, não me explica!
Como ficarei sem tua guarida?
Saudade estonteante que me replica
que tua presença é mais forte e querida.
Volta e cura essa ferida!
Ana Maria Pupato
Um comentário:
A saudade incomoda, machuca, fere.
Ana é experimentada e lança idéias sobre o tema tão humano e antigo.
Como resultado, surge Sombras de uma saudade, forte!
O final é uma súplica, um senhor pedido.
Carinho,
Jorge
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