24/10/2010

Somente a lua e as estrelas




O mar trazia em suas ondas sussurrantes
uma canção de amor em nossa homenagem,
com notas maviosas, solenes e vibrantes,
selando uma união que faz da vida uma viagem.

Instante sereno e acolhedor de tuas mãos
enlaçando meu corpo em um doce abraço.
Seus lábios procurando nos meus os desvãos
das promessas urdidas em infinito laço.

Ser somente tua nessa caminhada confortadora
e extirpar do porão da alma o medo e a insegurança.
Viver a grandiosidade dessa emoção avassaladora.

Ter somente a lua e as estrelas como aliança,
refulgindo em nossos olhos como guia e esperança
de uma paixão que sempre será arrebatadora.

Ana Maria Pupato






Um comentário:

Jorge Sader Filho disse...

Um soneto rico, Ana!
Deixa a alma contente!
Parabéns pelo sucesso!

Beijos,
Jorge