17/06/2010

TUA AUSÊNCIA EM MIM





Tortura que se prolonga a cada dia
em cada amanhecer no horizonte dourado,
cada hora é uma caverna fria
onde me escondo do amor em mim deixado.


Lágrimas são rios que correm para um mar
de angústias que teimam em mim morar.
O que fiz para esse amor assim acabar?
Não fui companheira, amante e fiz um lar?


Desespero de trazer tua imagem cravada
em meu coração como um punhal
que lateja uma dor desvairada.
Será que te fiz tanto mal?


Espero a noite chegar e trazer a escuridão
para não ver teus olhos brihar com sofreguidão
Rolo na cama e demoro a dormir sem sossego
E acordo em mais um dia voltada a esse amor-apego...


Ana Maria Pupato

Um comentário:

Jorge Sader Filho disse...

Um amor leve, suave, delicado.
Um poema gostoso de ser lido, Ana Maria.

Csrinhos,
Jorge