12/02/2011

Alma da poesia










Alma da poesia
Volita pelo espaço desse infinito Universo
em busca de um corpo que a permita habitar
com toda sua incoerência, verso e reverso,
impermanência e transparência a palpitar.


Deseja que a dualidade do animus e do anima
manifeste-se em consonância com a emoção.
Síntese, lógica, forma, organização, rima...
Sensibilidade, harmonia, melancolia e paixão...


Reverbera a cintilação de pedra preciosa
trazida das furnas do inconsciente do poeta
que lapida com sua pena, de forma minuciosa,


as entrelinhas de linhas que o locupleta,
cobertas pelo véu da metáfora maviosa
do solene fado escolhido que na alma desperta.


Ana Maria Pupato

5 comentários:

Carmem Teresa Elias disse...

Toda palavra quando proferida ganha, denotativamente, um corpo.Porém resta-lhe sempre o mistério denotativo das almas das interpretações possíveis...
Muito interessante seu blog...Tive uma amiga com seu nome vários anos atrás..Seria a mesma pessoa?
Abçs,
Carmem Teresa

Jorge Sader Filho disse...

Onde residirá a alma da poesia? É uma pergunta difícil, mas Ana está indagando. Eu diria que mora no coração da gente.

Beijos,
Jorge

Renato Baptista disse...

Oi Ana Maria...

Agradeço suas palavras deixadas nos meus blogs e sua participação na Casa da Poesia.
Parabéns pelo seu blog e publicações. Poesias excelentes... sempre.

Abraços*

Renato Baptista

Unknown disse...

**

E com a alma da tua poesia voei por mundos outros ouvindo os sussurros das flores, das águas, das montanhas, ouvi também diferentes canções que habitam a alma dos homens e vi que ela pousa com seu manto de riquezas celestiais nos corações daqueles que podem ouvir a poesia da vida!

Muito bela e inspiradora a sua poesia Ana! Parabéns! :-) Tenha um adorável fim de semana!

Maurélio disse...

Sou um privilegiado em ter acesso aos seus poemas amiga, passo a seguir o explêdido blog.
Abraços