17/02/2010

O bom julgador e o compassivo




O bom julgador e o compassivo
(Ana Maria Pupato)
 
Em nossa jornada evolutiva, caminhamos com muitas dificuldades que são entraves ao nosso progresso. Um deles é o de ser o bom julgador, aquele que tem sempre uma grande razão e se julga dono da verdade, tornando-se, assim, infeliz, porque precisa comprovar a razão de que se julga possuidor. Por sua vez, o outro é o errado sempre.
Quando começamos a caminhar pelas trilhas da autotransformção, percebemos que não projetamos mais intenções nas atitudes do outro e deixamos que ele mesmo fale por si. Pensamos sempre que o outro pode estar passando por problemas que nem imaginamos, apesar do sorriso. Fazemos silêncio quando somos agredidos por palavras de quem tem o coração amargurado por falta de amor.
O compassivo se coloca ao lado do outro e, silenciosamente, diz com a alma:
- Eu entendo porque também já passei por isso...
 

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